As razões são diversas, mas fato é que o técnico Jorge Sampaoli nunca repetiu uma escalação no Flamengo desde que chegou ao clube, há quase quatro meses.
Já são 29 jogos e 29 escalações diferentes. Na próxima quinta-feira (10), no decisivo duelo contra o Olímpia, no Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores, o treinador chegará ao 30º jogo e manterá o mesmo padrão, já que jogadores suspensos e poupados retornam.
Na derrota para o Cuiabá por 3 a 0, além dos suspensos Gabigol e Arrascaeta, Sampaoli poupou alguns titulares.
O lateral direito Wesley, o zagueiro Fabrício Bruno, o volante Allan, o meia-atacante Everton Ribeiro e o atacante Bruno Henrique, iniciaram a partida no banco de reservas. Entraram no segundo tempo Wesley, Allan e Bruno Henrique.
Everton Ribeiro apresentou um quadro de gastroenterite e foi retirado do banco de reservas no intervalo para receber atendimento.
Fisiologia e indisciplinas influenciaram
Além das suspensões e lesões, outros quesitos que têm influenciado a não manutenção das escalações são as orientações dos fisiologistas — que a todo tempo monitoram as condições físicas dos jogadores – e atos de indisciplina que geraram suspensões, como nos casos de Gabigol, Vidal, Marinho e, mais recentemente, Pedro.
Após a derrota para o Cuiabá, Sampaoli justificou a preservação de alguns atletas por conta da maratona de jogos e também pela longa e desgastante viagem a Mato Grosso, mas nem por isso poupou o elenco de críticas.
“Hoje o time teve ausências importantes. Jogamos na quinta-feira [contra o Olímpia], agora viemos aqui numa viagem longa e tivemos que rodar os jogadores, mas isso não justifica. O Flamengo, com o plantel que tem, não pode jogar dessa forma. Cada jogador tem de aproveitar sua oportunidade, competir contra qualquer rival” – disse Jorge Sampaoli, técnico do Flamengo
Retirado de: Uol